Na sala de espera de um consultório encontrei um papel com
um texto, de autoria desconhecida, que me pareceu muito interessante.
O texto dizia que, certa vez, o proprietário de um sítio
pediu a um amigo que redigisse um anúncio para um jornal acerca da venda de sua
propriedade. O amigo, que não era ninguém menos que o grande poeta Olavo Bilac,
tomou um papel e escreveu:
“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros
ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de
um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das
tardes na varanda.”
Algum tempo depois, o poeta encontra novamente o amigo e, ao
perguntar-lhe como foi a venda do sítio, ouve como resposta:
¾ Não
houve nenhuma venda. Quando li o anúncio que você escreveu foi que percebi a
maravilha que eu tinha...
O texto concluía dizendo que, muitas vezes, nós vamos tão
longe atrás de miragens e falsos tesouros, por não enxergarmos as coisas boas
que temos conosco.
Diante disso, sou levada a perguntar: Quais são as
maravilhas que nós temos, mas que estão escondidas aos nossos olhos?
Que neste ano de 2015, você e eu cultivemos a habilidade de
desfrutar das incontáveis riquezas que estão ao nosso redor, abundantes e
acessíveis a todos, riquezas que dinheiro nenhum pode comprar, pois são
presentes do Criador para todos os habitantes do Planeta Terra.
“Que variedade, Senhor, nas Tuas obras! Todas as coisas
fizeste com sabedoria. A Terra está cheia das Tuas riquezas.” Salmo 104:24