terça-feira, 16 de julho de 2013

O Melhor Presente


Muita gente que vive presa ao passado. Gastam horas e horas relembrando como a vida era melhor quando: os filhos ainda viviam em casa; tinham aquele salário; não havia tanta violência no mundo; Fulano ainda era vivo; as pessoas não viviam tão apressadas; os vizinhos se conheciam; os jovens respeitavam os mais velhos...

Outros vivem lamentando os supostos erros cometidos, acreditando que as coisas podiam ter sido e ser bem melhores se, tão somente, eu: tivesse chegado a tempo para aquela entrevista de emprego, o cargo seria meu; não tivesse sido tão orgulhoso, meu casamento não teria acabado; não perdesse aquele cupom do sorteio, teria ganhado a casa e não estaria morando de aluguel; não tivesse convidado Fulano para fazer aquela viagem, ele não teria morrido no acidente...

Fico admirada ao encontrar pessoas que temem o futuro e vivem assustadas, pensando continuamente no que poderá vir a acontecer: doenças, morte, passar necessidade, relacionamentos desfeitos, perdas...

Mas há, também, o grupo dos “otimistas”. Vivem ansiosos, impacientes e desesperados para que o futuro venha logo. Não conseguem aceitar a situação que estão vivendo e, por isso, anseiam desesperadamente pelo futuro, pois acreditam que este lhes trará uma vida e um mundo muito melhor.

Há algum tempo passei a analisar como as pessoas convivem com o passado e com o futuro. Passei a refletir sobre minha própria postura, como ela tem sofrido mudanças ao longo dos anos, e cheguei à seguinte conclusão:

Viver preso ao passado, ansioso ou impaciente quanto ao futuro nos impede de desfrutar a única fatia de tempo de que dispomos: o presente.

Viva, intensamente, o presente, com suas alegrias, tristezas, angústias, questionamentos, brilho, sombras, plenitude, vazio, fartura ou carência.

Apenas viva. Viva da melhor maneira possível.

Mantenha-se determinado a crescer, desenvolver e expandir suas habilidades do corpo e da mente e jamais permita que nada ou ninguém lhe roube o melhor presente: O PRESENTE!

Um comentário:

  1. Parabéns pelo belíssimo texto, Delanie!
    Um abraço.

    Isabel Cristina Viana Ramalho

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