Muita gente
que vive presa ao passado. Gastam horas e horas relembrando como a vida era
melhor quando: os filhos ainda viviam em casa; tinham aquele salário; não havia
tanta violência no mundo; Fulano ainda era vivo; as pessoas não viviam tão
apressadas; os vizinhos se conheciam; os jovens respeitavam os mais velhos...
Outros vivem
lamentando os supostos erros cometidos, acreditando que as coisas podiam ter
sido e ser bem melhores se, tão somente, eu: tivesse chegado a tempo para aquela
entrevista de emprego, o cargo seria meu; não tivesse sido tão orgulhoso, meu
casamento não teria acabado; não perdesse aquele cupom do sorteio, teria
ganhado a casa e não estaria morando de aluguel; não tivesse convidado Fulano
para fazer aquela viagem, ele não teria morrido no acidente...
Fico admirada
ao encontrar pessoas que temem o futuro e vivem assustadas, pensando
continuamente no que poderá vir a acontecer: doenças, morte, passar
necessidade, relacionamentos desfeitos, perdas...
Mas há, também,
o grupo dos “otimistas”. Vivem ansiosos, impacientes e desesperados para que o
futuro venha logo. Não conseguem aceitar a situação que estão vivendo e, por
isso, anseiam desesperadamente pelo futuro, pois acreditam que este lhes trará
uma vida e um mundo muito melhor.
Há algum tempo
passei a analisar como as pessoas convivem com o passado e com o futuro. Passei
a refletir sobre minha própria postura, como ela tem sofrido mudanças ao longo
dos anos, e cheguei à seguinte conclusão:
Viver preso ao
passado, ansioso ou impaciente quanto ao futuro nos impede de desfrutar a única
fatia de tempo de que dispomos: o presente.
Viva,
intensamente, o presente, com suas alegrias, tristezas, angústias, questionamentos,
brilho, sombras, plenitude, vazio, fartura ou carência.
Apenas viva.
Viva da melhor maneira possível.
Mantenha-se
determinado a crescer, desenvolver e expandir suas habilidades do corpo e da
mente e jamais permita que nada ou ninguém lhe roube o melhor presente: O
PRESENTE!
Parabéns pelo belíssimo texto, Delanie!
ResponderExcluirUm abraço.
Isabel Cristina Viana Ramalho