É
Natal!
Tempo
de luzes, cores, músicas, presentes, abraços e sorrisos.
Uma
multidão de atraentes objetos enfeitam as casas nessa época: árvores, sinos,
botas, meias, anjos, presépios, bolas e uma infinidade de bonecos, com destaque
para os de papai Noel. Também é tempo das famosas caixinhas e de uma onda de
solidariedade que invade as ruas, arrastando todo mundo.
A
época de Natal traz consigo muitas novidades, sobretudo nas áreas de comércio e
diversão. Inúmeros shows, novos personagens e uma mistura de ritmos marcam
presença nos festejos natalinos a cada ano. A última novidade, que tomei
conhecimento, chegou até mim através de uma reportagem da TV, mostrando as
comemorações do Natal, já em clima de Carnaval, em um dos pontos tradicionais da
cidade.
E,
como em toda festa, não pode faltar as famosas comidas típicas e muita, muita
bebida!
Penso
que todas essas coisas nada mais são do que distratores que, se não forem
devidamente controlados, desviam a atenção do que é importante e levam as
pessoas a manter o foco naquilo que é superficial e transitório, estimulam o
consumismo e o desperdício, e sobrecarregam o corpo e a mente, deixando uma
sensação de vazio, que nem sempre é percebida, mas que, nem por isso, torna-se
menos incômoda e destrutiva.
“As
pessoas esqueceram o verdadeiro sentido do Natal. Comemoram o nascimento de
Jesus, mas deixam de lado o aniversariante. Não relembram que Jesus veio aqui
nos ensinar o amor, a paz e nos mostrar o caminho que conduz à luz e à
felicidade”, é o que sempre escuto alguém dizer. Mas, será que foi por este
motivo que Jesus veio ao mundo, como um bebê?
Há
uma mensagem, proclamada por ocasião do primeiro Natal, que foi esquecida e
ofuscada pelo fascinante brilho das luzes, cores, festejos e espetáculos, pela
alucinante correria das compras e dos preparativos para as festas, pela pertinaz
autossuficiência humana.
Embora
simples, as palavras dos anjos aos pastores são cheias de significado e revelam
o objetivo do Natal:
“Hoje,
na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês, que é Cristo, o Senhor.”
Evangelho de Lucas 2:11.
Anos
mais tarde, o próprio Jesus declarou:
“Eu
afirmo a vocês que isto é verdade: quem peca é escravo do pecado. Se o Filho
vos libertar, vocês serão, de fato, livres.” Evangelho de João 8:34 e 36.
Feliz
Natal!