Não poderia iniciar essa postagem
sem, primeiro, pedir desculpas a meus assíduos leitores pelo lapso de conteúdo
da semana anterior. Meu envolvimento com
atividades da Semana do Meio Ambiente acabou tomando o tempo que dispunha para
escrever e postar nesse blog.
Bem, desculpas aceitas, assim suponho,
vamos ao tema de hoje.
Foi com grata satisfação que
recebi o convite do professor Sandro Eloi para ministrar uma palestra na Escola Estadual Amaury de Medeiros. A
instituição estava promovendo o I Seminário “Meio Ambiente – A Mudança Começa
em Nós”.
Minha chegada à escola foi em
meio ao temporal que castigou a cidade de Recife na última terça-feira, 04 de
junho de 2013.
Procurei um local para
estacionar. “Pronto, aqui está bem”, pensei. “Atravesso a rua, dobro a esquina
e já estou lá”. O único problema era a copiosa chuva que caía e a caudalosa
correnteza que se formava abaixo do meio fio e estendia-se em direção ao centro
da rua.
“E agora, como vou sair daqui”?
Olhando ao redor, percebi que
havia trazido um guarda-chuva, por sinal, daqueles pequenos. “Isso aqui só vai impedir
que eu fique ensopada, mas vou me molhar bastante”. Dei-me conta que sou uma
cidadã bem despreparada para enfrentar o período das fortes chuvas, muito
comuns nessa época do ano, e que se intensificam no mês de julho, aqui na
região. Não tinha ali comigo, e nem em casa, capa impermeável, galocha, um bom guarda-chuva
grande...
Ah!, como senti falta desses
itens naquele momento!
Enquanto estava ali, dentro do
carro, podia escutar a forte canção da chuva que caía sob o teto do automóvel e
das edificações próximas, as calçadas e a rua. Podia ver a coreografia desenvolvida
pela massa de água em movimento. Mas,
era preciso de sair da zona de conforto e cumprir minha missão.
Auditório repleto de estudantes
do ensino médio e professores empolgados com o tema da educação ambiental, foi o que visualizei, em primeiro plano, ao
adentrar o recinto. O tema do dia era: Nosso Planeta, Nossa Casa e, com muita satisfação,
apresentei minha palestra, que contou com o envolvimento dos alunos. Conceitos
acerca do que é sustentabilidade, e do que não é, relações entre seres vivos, inclusive
o homem, e os recursos naturais, ações a serem desenvolvidas no dia a dia,
foram alguns dos tópicos por mim abordados.
Em seguida, houve a apresentação
do trabalho da artesã Valéria Felix, que
confecciona incríveis obras de arte com sucata; teve também o rap
ecológico, composto e apresentado por um grupo empolgado de alunos.
Uma das coisas que mais chamaram minha
atenção foi o interesse daquela turma na questão da sustentabilidade, uma vez
que a participação no seminário era optativa. O empenho dos professores e da
direção também foi notório. Por fim, foi apresentado um grupo, formado por
alunos e professores cujo objetivo é desenvolver atividades de educação ambiental.
Aquele I seminário foi fruto do trabalho deles, e pude perceber que as ideias
já começavam a brotar para o II seminário, em 2014.
Magnífica iniciativa! Quão bom
seria que toda escola, empresa, ou qualquer outra instituição seguisse tal
exemplo!
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