sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Polêmica dos Azeites e Você


O azeite de oliva sempre me proporcionou um incrível prazer olfato-gustativo. Mais prazeroso, ainda, é saber que, além de ser uma preciosidade gastronômica, este apresenta, também, inúmeros benefícios à saúde, com destaque para seu efeito antioxidante.

Às vezes fico a pensar de onde vem minha paixão pelo azeite e concluo que, talvez, seja de minhas raízes ancestrais.

Do lado materno, tenho parentesco direto com a cidade de Beira Alta, em Portugal, grande produtora de azeites.  Do lado paterno, por sua vez, ganhei o sobrenome Oliveira, a mãe das azeitonas e avó dos azeites extravirgens, cujo nome científico é Olea europaea.

Nos últimos dias tenho lido reportagens acerca de testes de qualidade feitos em azeites disponíveis para comercialização no Brasil. Os resultados reprovaram marcas famosas, sentenciaram à condição de virgem, azeites anunciados como extravirgens pelos fabricantes, além de indicarem que algumas marcas não podem nem ser consideradas azeite, e sim, uma mistura de óleos vegetais.

Várias marcas reprovadas não se pronunciaram, algumas questionaram os testes, afirmando que estes não utilizaram uma metodologia científica, enquanto outras disseram terem sido aprovadas por órgãos internacionais especializados no assunto.

Diante desse quadro polêmico, com um pouco de imaginação e bom humor, tratei de estabelecer algumas atitudes que eu, e os demais consumidores/fãs de azeite de oliva, podemos adotar.

A lista não é fechada e está aberta a sugestões!

1) não dar a menor importância para o assunto;
2) fazer um curso de metodologia científica aplicada a azeites de oliva para saber se os testes realizados foram, de fato, científicos, ou, ainda, montar um laboratório em casa e fazer os próprios testes;
3)vistoriar todas as condições de embarque, transporte e envase dos azeites, visto que a temperatura e a luminosidade podem alterar suas propriedades;
4)utilizar as marcas de azeites consideradas aprovadas pelos testes.

Essa é a vida! Pisamos o tempo todo em solo duvidoso. Tudo pode ser questionado e todos têm suas explicações.

A última pergunta, nesse caso, é: em quem vamos escolher acreditar e como fazer essa escolha?

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