Anastácia era uma mãe dedicada, cuidadosa, sempre atenta às
necessidades de seus filhos.
Certo dia, ela estava na frente de casa, com as crianças, quando foi
agarrada, violentamente, e afastada dos pequenos.
Anastácia gritou, tentou escapar, mas foi em vão, pois seu agressor
era muito mais forte do que ela. Enquanto isso, seus filhinhos corriam de um
lado para o outro, completamente desesperados e desorientados.
Aquela mãe morreu, com um corte no pescoço, que fez o sangue jorrar copiosamente. Depois sua pele
foi totalmente arrancada.
Que Mundo é Esse?
Abelardo era um jovem que saiu para dar um passeio matinal. Enquanto
explorava o ambiente, algo curioso lhe chamou a atenção. De imediato, alguém o
puxou violentamente. Ele não compreendia o que estava acontecendo. Nunca vira
aquela pessoa antes e não entendia porque ela parecia tão determinada a
tirar-lhe a vida. Abelardo teve sua língua perfurada e o agressor ainda o matou
por asfixia.
Como você se sente ao ler essas narrativas?
Um misto de revolta e indignação invade sua mente, enquanto você
indaga como pode alguém cometer tamanha crueldade?
Sente vontade de clamar para que a justiça seja feita e os agressores,
punidos?
Você chega a se perguntar: Que mundo é esse?
Agora deixe-me fazer-lhe mais uma pergunta, talvez a mais importante de
todas:
Como você se sentiria se eu lhe dissesse que Anastacia era uma galinha
e Abelardo, um peixe?
Seu furor se aplacaria e você diria que, nesse caso, não há nada
demais, pois é perfeitamente normal e aceitável matar animais para consumo e
banquetear-se com partes de seus cadáveres; é normal não se importar com o
sofrimento e a agonia dessas infelizes criaturas, desde que esse sofrimento
seja empregado para a satisfação do paladar humano?
Assim como eu imaginei a história de Anastacia e de Abelardo, você também
pode imaginar a história de Mundy, o carneiro, Nena, a cabra, Tina, a vaca, Rico,
o porco, Toby, o caranguejo que passou um dia inteiro exposto ao calor
excessivo, amontoado sobre outros membros de sua espécie e, ao final, quando
parecia que o estavam levando para um lugar melhor, foi jogado dentro de uma
panela de água fervendo, e... tantos outros!
Imagine, imagine, imagine!
Por favor, não deixe de imaginar, inclusive na hora do almoço, e
considere também que uma mudança de hábito SEMPRE é possível.
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