quinta-feira, 2 de maio de 2013

Momentos pós-chuva


Um dia desses, pela manhã, quando a chuva cessou, fui fazer caminhada, e encontrei coisas que a gente só encontra em momentos pós-chuva.

Pude me deleitar com os sons agradáveis de minhas pisadas na grama molhada. E, por falar em sons, além dos costumeiros cantos das aves, difundiam-se pelo ar diferentes chamados de anfíbios. Esses animais permaneciam ocultos aos olhos, mas não aos ouvidos.

Ao observar bem o solo, notei a presença de diversos fungos, a maioria com formato de guarda-sol. Insetos de diferentes tamanhos, transitavam, apressados, de um lado para outro.

O aroma que se desprendia da grama, das árvores, das flores e do solo molhado, unia-se em um mix de informação sensorial, que pareceu muito agradável à área olfativa de meu córtex cerebral.

Não podia me demorar muito. Em casa havia boquinhas famintas a minha espera.

Pelo caminho, ia pensando no desejo que tenho de compartilhar as maravilhas da natureza com amigos, familiares, conhecidos e desconhecidos.

Fiquei pensando em como anseio motivar os humanos a se tornarem apaixonados observadores da natureza, pessoas que cultivem o hábito de se encantar com as belezas do mundo natural, belezas tais que estão diariamente diante de seus olhos, mas elas não lhe dão a menor importância.

Foi pensando nisso que, ao chegar a casa, escrevi:

Que todas as manhãs você receba o abraço do sol.
Que a suave canção da chuva lhe conceda bons sonhos à noite.
Que as cores, formas e sons da natureza sejam a inspiração para sua jornada, e que cada dia traga novas oportunidades de desfrutar, plenamente, o que há de melhor no Planeta Terra.

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